UPH 1902 - Supremo oficializa data histórica e reforça identidade do trabalho masculino na IPB
Em decisão unânime durante a reunião do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, realizada entre os dias 8 e 11 de abril em São Luís (MA), foi aprovada a proposta da Secretaria Nacional do Trabalho Masculino para resgatar as origens do trabalho dos homens presbiterianos. A medida, baseada em pesquisa do historiador oficial da IPB, reverendo Alderi de Souza Matos, reconhece o dia 25 de novembro de 1902 (há 122 anos portanto) como marco histórico do início do trabalho masculino na igreja. A proposta foi acolhida pela Subcomissão de Forças de Integração e encaminhada pelo relator reverendo Alessandro Santarelli, com parecer favorável de todos os membros. A decisão da Subcomissão e do plenário, estância máxima da CE, reforçou o compromisso da IPB em valorizar sua história e fortalecer as bases da atuação masculina em suas igrejas locais e regionais.
Com isso, a data passa a ser oficialmente celebrada como o “Dia da UPH”, sem prejuízo à já tradicional comemoração do “Dia do Homem Presbiteriano”, realizada no segundo domingo de fevereiro. Para o comendador Paulo Roberto Daflon, secretário nacional do Trabalho Masculino, "a decisão fortalece o vínculo entre o passado e o presente, promovendo a valorização da história das UPHs e a continuidade do legado deixado pelos pioneiros."
Para o presidente da CNHP, presbítero Luiz Augusto Gonzaga, a decisão “reconhece a rica trajetória de serviço dos nossos irmãos que nos antecederam.” Lula, como é conhecido o presidente da CNHP, marcou presença nesta CE, desde o primeiro dia dos trabalhos. Ele lembrou que “resgatar essa ancestralidade é valorizar o propósito e o papel do homem presbiteriano na missão da Igreja.” Outro membro da diretoria presente nesta CE, o segundo secretário Regimar Macedo, que representava, na condição de presidente, o Sínodo Sul da Bahia, comentou que a decisão “trata-se de um passo histórico para o crescimento e noção de pertencimento da atual e das futuras gerações de homens.”
Selo comemorativo
Em sua decisão, o Supremo Concílio determinou também que a CNHP elabore um selo comemorativo que represente simbolicamente essa retomada das origens. A peça será utilizada em materiais de divulgação e celebrações em todo o país, contribuindo para a visibilidade e identidade do trabalho masculino na IPB.