CNHP marca presença nos 140 anos da SAF
No final tarde e início da noite do último sábado, 9 de novembro, o Seminário Presbiteriano do Norte, em Recife–PE, abriu suas portas para um momento que transbordava história e emoção. Era o culto de ação de graças em comemoração aos 140 anos da SAF (Sociedade Auxiliadora Feminina), um marco de dedicação e serviço feminino à obra de Deus na IPB.
Cada canto do auditório parecia respirar os ecos de gerações que, ao longo do tempo, construíram essa jornada de fé, iniciada na capital pernambucana, em 11 de novembro de 1884, com o nome de "Associação Evangélica de Senhoras", depois rebatizada pelo Supremo Concílio com o nome e sigla que traz até o tempo presente.
A irmã Ana Maria Prado, presidente da Nacional de SAFs, foi uma verdadeira maestrina na condução do evento. Com graciosidade e zelo, garantiu que cada detalhe estivesse à altura da ocasião. Lideranças locais foram chamadas ao lugar de honra e puderam ouvir um breve relato do início da história da SAF, além de saudar e cumprimentar todos os presentes. A queda no fornecimento de energia
O culto começou com uma atmosfera de reverência e alegria. Corais se uniram em harmonia, enchendo o espaço de louvores. Em meio a tantas vozes, um grande coral trouxe ainda mais imponência à celebração. Mas, acima de tudo, foi a Palavra de Deus que tocou os corações. Proferida pelo presbítero José Alfredo Marques, tesoureiro da Igreja Presbiteriana do Brasil, a mensagem trouxe um profundo sentimento de gratidão e encorajamento.
Todos os convidados tiveram sua vez, e, como um gesto especial, os participantes foram presenteados com uma medalha comemorativa dos 140 anos. Um toque simples, mas carregado de simbolismo, que ficará na memória de cada um que esteve presente. O presbítero Luiz Augusto Gonzaga, presidente da CNHP, teve um instante para saudar a Confederação e expressar sua admiração pela trajetória da SAF. Suas palavras foram como um selo de reconhecimento pelo impacto que essas mulheres têm tido na vida da Igreja e na propagação do Evangelho.
No encerramento, em meio à emoção e aos sorrisos, ressoou o desejo sincero: "Rogo a Deus as bênçãos sobre estas mulheres valorosas, e honram o nome do Senhor. Que Deus muito as abençoe", disse Luiz Augusto, sintetizando não apenas o momento, mas o legado construído pelas mulheres presbiterianas ao longo desses 140 anos.
Ao final, o Seminário no Norte, denominado carinhosamente de Casa de Profetas, se despediu de seus visitantes, mas as memórias daquela celebração continuam a ecoar. Era mais do que um culto; era um tributo à fidelidade de Deus e à perseverança de mulheres que dedicaram suas vidas ao serviço cristão. E assim, a história segue, renovada em cada coração que ouviu, cantou e se emocionou naquele dia inesquecível.