Café do Pantanal chega a Ladário
Era uma manhã cheia de vida no coração do Pantanal. O dia parecia respeitar a ocasião especial que unia homens de fé. Era a 4ª edição do "Café dos Homens Presbiterianos do Pantanal", evento que, mais do que um encontro, era um símbolo de comunhão, união e propósito.
A pequena e acolhedora Igreja Presbiteriana de Ladário/MS, congregação pastoreada pelo dedicado missionário Nelson Henrique, tornou-se o palco para essa celebração. De longe, já era possível ouvir o burburinho alegre dos irmãos, enquanto o aroma de café fresco preenchia o ar, misturando-se ao cheiro característico da terra pantaneira.
Organizado com zelo pelas UPHs das IPs Corumbá e Betânia, o evento trouxe um misto de espiritualidade e calor humano. O devocional conduzido pelo pastor Gilberto Loula, com sua voz serena e convicta, foi um ponto alto. Ele mergulhou os presentes nas profundezas do Salmo 1, um convite à reflexão sobre os caminhos da vida: a sabedoria de meditar na Palavra de Deus versus a insensatez de trilhar caminhos escusos. Cada palavra parecia ecoar nas paredes da pequena igreja, mas, sobretudo, nos corações atentos de todos. Depois, vieram os cânticos. "Trindade Santíssima" e "Homens Presbiterianos" não foram apenas hinos, mas orações em forma de melodia, ressoando como um coro poderoso que parecia dialogar com o céu.
No fim, o pastor Isaque Souza, com sua presença acolhedora, conduziu a oração final e a bênção apostólica. Antes de todos se despedirem, os homens juntos bradaram seu lema com vigor: "Confiança em Jesus, Entusiasmo na Ação, União Fraternal."
Mas a manhã não terminou ali. Havia ainda um compromisso: apresentar a visão da UPH aos irmãos da Igreja de Ladário. A proposta era clara e fraternal, quase como um convite a um abraço: encorajar os homens daquela igreja a criar sua própria sociedade de Homens. Era como plantar uma semente que, com fé, daria frutos no tempo certo.
Assim, entre goles de café e conversas cheias de entusiasmo, a 4ª edição do Café dos Homens Presbiterianos do Pantanal encerrou-se. Mas não sem deixar algo maior: um rastro de comunhão, um reforço à fé e a certeza de que, mesmo no coração do Pantanal, a Palavra de Deus pulsa viva, alimentando o espírito daqueles que se reúnem em Seu nome.